A utilização de piscinas tem sofrido várias alterações nos últimos anos com um crescimento notável de maior conscientização da importância social e dos benefícios físicos e patológicos da água que é oferecida a população.
Por que realizar o tratamento de piscinas?
O tratamento de piscinas é de suma importância para a segurança e boa experiencia para os usuários. Uma piscina sem manutenção e tratamento correto pode comprometer a saúde de quem a utiliza seja ela como lazer, esporte ou trabalho, uma água tratada de forma incorreta pode transmitir doenças pelo o contato, ingestão e até insetos que possivelmente possam se desenvolver ali. Dessa maneira, é imprescindível que o tratamento de piscinas seja realizado de forma correta e coerente, como intuito de proporcionar segurança e conforto para quem nada.
Os produtos utilizados devem ter registro no órgão competente, estar dentro do prazo de validade e dosados conforme prescrição do fabricante e/ou do responsável técnico, propiciando, um processo de desinfecção que garanta a segurança sanitária da água.
Requisitos de qualidade
A verificação de residual de cloro e do PH deve ser realizada de hora em hora pelo operador, como segurança para o tratamento químico da água. Os resultados dessas análises devem ser anotados em um quadro visível aos usuários. Com esses cuidados básicos, os riscos de usuários de piscinas coletivas de adquirirem doenças de transmissão hídrica é reduzido.
Uma das doenças mais comuns transmitidas pela água da piscina e da praia é o “pano branco”, uma doença causada por um fungo, caracterizado por uma manchinha branca e arredondada na pele. Outro problema que pode ser muito comum em piscinas compartilhadas são as infecções vaginais.
No aspecto técnico, deve-se seguir as normas da ABNT NBR 11238 – Segurança e Higiene, havendo qualquer reforma a ABNT NBR 11239 – Projeto e execução de piscina, a respeito da qualidade da água o tema é tratado pela ABNT NBR 10818 – Qualidade da água.
Estas normas orientam a obrigatoriedade de ter uma pessoa qualificada para operar na limpeza e manutenção; toda piscina deve possuir formas de entrada e saída, escadas por exemplo, na sua parte rasa; as piscinas infantis não podem exceder profundidade máxima de 0,60 m; os ralos dever ser cobertos por grades ou tampas, cujas aberturas tenham no máximo 10mm de largura, dotados de sistema que impedem a sucção de pessoas ou partes do corpo.
A higienização e controle da água das piscinas é primordial, onde o pH deve estar entre 7.0 e 7.4, mas há legislação que já exige de 6,7 e 7,9 e cloro residual deverá estar compreendido entre 0,5 mg/1 e 0,8 mg/1 para cada piscina.