A técnica de flotação vem sendo utilizada com frequência na indústria mineral como uma operação de unitária de separação de minerais, baseada nas diferenças de características superficiais dos minerais. A aplicação mais conhecida para a região de Minas Gerais é para a separação da hematita do quartzo através da flotação catiônica reversa.
É importante que se conheça as variáveis de processo e os mais reagentes utilizados como: os coletores, depressores, pH da operação, hold up, tamanho das bolhas, recuperação metalúrgica, tamanho das partículas, circuitos e coluna de flotação, ensaios em bancada, potencial zeta, dentre outros parâmetros.
O pesquisador que trabalha com a flotação deve estar ciente que o avanço tecnológico e dos novos modificadores desenvolvidos que surgem no mercado que podem potencializar a eficiência de operação, desta forma o processo deve estar em constante aperfeiçoamento.
Atualmente na produção mineral são gerados uma quantidade enorme de rejeitos, que possuem baixos teores de diversos minerais e com o passar do tempo as reservas minerais mundiais tenderão a se exaurir. O aproveitamento destes rejeitos pode gerar renda para as empresas, evitando o perigo do armazenamento de minerais em barragem de contenção e problemas com transporte. Portanto atualmente a técnica de flotação está sendo bastante utilizada para a recuperação de minérios com baixos teores como o nióbio, fosfatos, dentre outros.
A flotação de rejeitos de baixos teores é uma técnica que pode ser utilizada quando se tem um alto valor agregado do mineral, gerando aproveitamento de resíduos na indústria, reciclando subprodutos, favorecendo a recuperação ambiental e otimizando os lucros de uma empresa.