Conciliando pesquisa e sustentabilidade: Um novo destino ao Isopor

Que o isopor é um dos maiores vilões quando o assunto é reciclagem, todos nós já sabemos, porém novas pesquisas podem mudar isso. O Poliestireno Expandido (EPS), conhecido pela marca Isopor, além de trazer consequências negativas ao meio ambiente, raramente é reciclado, ocupando grandes volumes nos aterros sanitários. Pensando nesse problema, as alunas de Engenharia Química da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), localizada no Rio Grande do Sul, Gabriela Schneider e Paula Schwade, tiveram a brilhante ideia de transformá-lo, então, em tinta! “Vendo que o isopor precisava de uma solução de reciclagem, começamos a pensar em transformá-lo em um produto completamente novo. Aí, se percebeu que ele tinha componentes que poderiam se tornar uma tinta” disse Gabriela ao GShow.

A inovação não para por aí! No lugar de solventes comuns da indústria elas usaram um solvente natural extraído da casca de frutas cítricas, que é biodegradável e não agride nem o meio ambiente, nem a saúde humana. Ou seja, além de se reaproveitar o isopor, os restos de laranjas e outras frutas cítricas tiveram também um novo destino! Paula afirmou ao jornal da Unisinos que o viés sustentável sempre foi o principal aspecto da pesquisa: “Foi um dos motivos para que se reaproveitasse o d-limoneno, solvente natural extraído das cascas de frutas cítricas, que reaproveita os restos das laranjas utilizadas no suco do Restaurante Universitário”.

Você deve estar pensando: muito legal a ideia, mas será aplicável? E a resposta é… SIM! A tinta se mostrou de simples fabricação, apresentou desempenho equivalente a qualquer outra vendida no mercado e custo viável! Muito legal, né?

E aí, você também tem alguma ideia que gostaria de concretizar? Nos procure por qualquer uma das nossas mídias sociais, podemos te ajudar! Vamos juntos?

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