ALCOA – História e Mapa de Riscos

ALCOA, líder mundial na criação, fabricação e tecnologia de metais leves, se destaca pelo seu desempenho e capacidade estratégica em tratar questões ambientais e sociais. Essa busca constante pelo desenvolvimento sustentável levou a Alcoa a ser nomeada, por sucessivas vezes, uma das empresas mais sustentáveis do mundo, durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, Suíça. Afinal, a Alcoa inova em soluções multimateriais que fazem nosso mundo progredir de forma sustentável. Mas você sabe como essa história começou?

Em meados de 1880, o alumínio era um metal semiprecioso, mais raro do que a prata. A produção total dos Estados Unidos em 1884 era de apenas 56.75 quilos por ano. No Oberlin College em Ohio, o professor Frank Jewett mostrou aos seus alunos de química um pequeno pedaço de alumínio e disse-lhes: quem descobrisse uma forma econômica de produzir esse metal ficaria rico. Um daqueles alunos, Charles Martin Hall, costumava fazer experiências com minerais desde os 12 anos, transformando uma pequena cabana atrás de sua casa em um rústico laboratório. Após a formatura, ele continuou com suas experiências. Aprendeu como conseguir óxido de alumínio e fabricou seu próprio cadinho de carbono com um banho de criolita contendo alumina e passou uma corrente elétrica através dele. O resultado foi uma massa solidificada que ele deixou esfriar, e depois estilhaçou com um martelo. Surgiram então várias pequenas pelotas de puro alumínio. Foi uma descoberta memorável no dia 23 de fevereiro de 1886, quando ele tinha apenas 22 anos. A solicitação de patente do processo de eletrólise para a produção de alumínio foi protocolada no dia 9 de julho, mas seria emitida somente quase três anos depois, em 2 de abril de 1889.

Mas para continuar, Hall precisaria de dinheiro. Descobriu seus suportes financeiros nas proximidades da cidade de Pittsburgh, estado da Pensilvânia, em um grupo de seis industriais, liderados pelo Capitão Alfred E. Hunt, um dos primeiros metalúrgicos da indústria do aço nos Estados Unidos. Esses empreendedores ajudaram a fundar, no dia 1 de outubro de 1888, a Pittsburgh Reduction Company e construíram uma pequena fábrica. No Dia de Ação de Graças de 1888, Hall e seu primeiro funcionário, Arthur Vining Davis, produziram o primeiro alumínio comercial usando o processo desenvolvido por ele. No início, David e Hall trabalhavam em turnos de 12 horas que gerava uma produção diária que variava de 15 a 25 quilos de alumínio, ao custo de US$ 16 o quilo.

Em pouco tempo os lingotes foram empilhados, mas onde estavam os consumidores? Os fabricantes hesitavam em usar um metal diferente. Para mostrar o caminho, Davis começou a fazer alguns produtos manufaturados utilizando o metal. Isso aconteceu em 1890, quando Davis pegou moldes emprestados da Griswold Company of Erie, uma fabricante de utensílios de cozinha em ferro fundido da Pensilvânia, e mandou produzir algumas chaleiras de alumínio. A Griswold ficou impressionada e fez um pedido para duas mil chaleiras. Foi a partir dessa solicitação que a empresa verificou um potencial de mercado e partiu para a fabricação dos produtos, a fim de provar que havia um mercado para esse metal. Enquanto isso, Hall continuava a melhorar seu processo e a desenvolver ligas. Conseguiu reduzir o preço do lingote de alumínio de US$ 4.96 a libra em 1888 para US$ 0.78 centavos em 1893. O negócio cresceu, e os produtos feitos de alumínio rapidamente incluíam utensílios de cozinha, folha, fios e cabos elétricos, carroceria de carros, e partes do motor, utilizadas no primeiro voo dos irmãos Wright a bordo de um avião Kitty Hawk. Após estabelecer seu principal negócio de fundição, a empresa expandiu suas atividades para a fabricação, extração e produção de matérias-primas, além de geração de energia. Em agosto de 1895, começou a produzir o metal na usina Niagara Works, em Nova York.

Depois desse início conturbado o caminho dos empreendedores começou a melhorar. Em poucos anos eles conseguiram clientes na área automobilística, aeronáutica, entre outras. Nesse tempo, eles também expandiram as operações para outros lugares, como o Canadá. Os proprietários resolveram então trocar o nome da empresa por algo mais apropriado: Aluminum Company of America. Mais tarde, quando a empresa se tornou global, o nome mudou para Alcoa, cunhado pela primeira vez em 1910. Foi ainda em 1910 que a empresa lançou um produto revolucionário: a folha de alumínio.

Após isso, a Alcoa conseguiu cada vez mais espaço no mercado mundial. Em 1928, a empresa tinha mais da metade da capacidade mundial de alumínio primário: 90 mil toneladas nos Estados Unidos, 45 mil no Canadá e 15 mil na Europa. No final de 1930, uma libra de alumínio custava 20 centavos de dólar, e a empresa cadastrava mais de 2.000 usos para o produto. Então veio a Segunda Guerra Mundial. A demanda pelo alumínio duplicou, e o mesmo ocorreu com a produção da Alcoa. O alumínio era tão importante que, em 1942, oito sabotadores alemães aportaram em barcos, quatro em Long Island e outros quatro logo ao sul da cidade de Jacksonville, na Flórida, com a missão de destruir as usinas da Alcoa no Tennessee, Massena, Nova York e ao leste de St. Louis, estado do Missouri. Com velocidade espantosa, a ALCOA venceu o desafio dos tempos de guerra. Em três anos, construiu mais de 20 instalações: oito unidades de fundição, 11 fábricas e quatro refinarias, e as operava para o governo. O total de investimentos na indústria durante a Segunda Guerra Mundial aumentou para US$ 672 milhões, dos quais US$ 474 milhões eram provenientes da Alcoa.

Em 1948 iniciou a produção de rodas forjadas de alumínio, que por serem muito mais leves e resistentes ofereciam segurança e economia para os veículos. A empresa aventurou-se na publicidade televisiva em 1951 mediante o patrocínio do novo programa da rede CBS, See It Now, estrelado por Edward R. Murrow. Foi um enorme sucesso. No ano seguinte, foi criada a Alcoa Foundation com a missão de investir ativamente na qualidade de vida das comunidades onde a empresa atuava. Somente no Brasil, até 2015, foram R$ 105 milhões investidos pela fundação em mais de 2.100 projetos em 39 cidades. Na década seguinte o setor industrial cresceu dramaticamente. Como a competição se intensificou, a Alcoa reagiu ampliando sua base tecnológica; aperfeiçoando processos; reduzindo os custos; expandindo as linhas de produtos (desenvolveu a tecnologia de tampa de alumínio de fácil abertura), mercados e operações globais; e desenvolvendo uma base sem precedentes no mundo todo em recursos naturais. Além disso, em 1965, inaugurou o maior centro de pesquisas de metais leves do mundo.

Os anos de 1970 trouxeram mais expansões internacionais. A empresa também investiu na modernização, introduziu sistemas informatizados nas operações de fundição e laminação e usou modelos matemáticos para controlar a produção e cortar ainda mais seus custos.

Em outubro de 1987, a Companhia estava por passar por uma incrível mudança. Foi nesse dia que Paul O’Neill, um ex-burocrata do governo dos Estados Unidos, se tornou o novo Diretor Executivo da empresa. Os investidores queriam muito saber como que esse novo diretor faria para ampliar os lucros da empresa e como ele pretendia pagar a eles. Porém, contrariando todas as expectativas, nesse dia, durante seu discurso de apresentação, O’Neill falou apenas em segurança no trabalho.

Ele estava mais interessado em reduzir o número de acidentes dentro da empresa a 0, do que em aumentar a produtividade ou melhorar as parcerias da empresa. Pelo menos era o que todos naquela sala pensaram. Na verdade, o verdadeiro interesse de Paul era mostrar aos funcionários da Alcoa que os coordenadores, diretores, Presidentes realmente se preocupavam com a vida e o bem-estar de seus funcionários. Entenda: na época, a Alcoa tinha um dos maiores índices de acidentes por dia nos Estados Unidos. E, apesar de estar dentro da média americana, como a empresa trabalha com alumínio em altíssimas temperaturas, quaisquer acidentes poderiam levar a amputação e, até mesmo, à morte.

Então, lá estava, Paul O’Neill falando para os maiores investidores da empresa que, ao invés dele tentar aumentar os lucros da empresa, ele, agora, se dedicaria à segurança de seus trabalhadores. O que esses investidores não conseguiam prever, mas O’Neill sim, era que: melhorando as condições de trabalho, analisando e corrigindo os riscos dentro da área de trabalho, os empregados começariam a trabalhar com muito mais vontade e gosto do que antes, o que, indiretamente aumentaria os lucros da empresa. Algum tempo depois, Paul O’Neill ficou amplamente conhecido por ter efetuado essa manobra.

Foi justamente essa mudança que impulsionou as grandes mudanças na área de segurança nas indústrias, fazendo com que, hoje, esse seja um dos principais ramos dentro de uma empresa, a famosa: ANÁLISE DE RISCO.

Hoje em dia, as tecnologias desenvolvidas pela Alcoa aprimoram o transporte, desde os setores automotivo e comercial até o transporte aéreo e espacial, e melhoram produtos eletrônicos, tanto os industriais quanto aqueles vendidos ao consumidor. A empresa viabiliza construções inteligentes, a produção de embalagens sustentáveis para alimentos e bebidas, a produção de veículos terrestres, aéreos e marítimos de defesa de alto desempenho, perfurações mais profundas em busca de petróleo e gás e uma geração de energia mais eficiente.

E aí? Se interessou pelo tema? Quer fazer uma análise de risco do seu processo? Quer garantir que seu estabelecimento esteja seguro para seus funcionários? Mande-nos uma mensagem, visite nossas redes sociais, ficaremos felizes em poder ajudar.

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